Mulher que torturou adolescente em Camacan é presa em Minas Gerais



Uma investigação com quase três anos, após a morte da adolescente Ariele Santos Silva, de 16 anos, em junho de 2014, em Camacan, chegou ao fim nesta quinta-feira (23), após a prisão de Patrícia Souza Santos, de 24 anos, em Perdões/MG, a 190 km de Belo Horizonte.


De acordo com o delegado regional André Aragão, a prisão da procurada ocorreu após uma equipe do delegado Delmar Bittencourt (DCCP/Salvador) localizar o paradeiro de Patrícia, em seguida manteve contato com o delegado Tiago Veiga, em Perdões, resultando na prisão da condenada pela justiça.
Patrícia Souza foi a Polícia Civil de Perdões/MG

Aragão ainda revelou que todos os participantes desse crime foram condenados a mais de 20 anos de reclusão. São eles: Erlan de Assis Silva, condenado a 28 anos de prisão, Luiz Ricardo Santos Resende, condenado a 26 anos e Patrícia Souza dos Santos, principal pivô da vítima, pegou 24 anos de reclusão.

No dia 28 de junho de 2014, Patrícia chegou a ser presa, mas depois foi liberada pela justiça. O mandado de prisão foi expedido pelo Juiz Eros Pereira Cavalcanti, substituto da Vara Criminal de Camacan/BA, após Patrícia fugir de Camacan.

Prisão

Quem realizou a prisão de Patrícia Souza foi a Polícia Civil de Perdões/MG, sob o comando do delegado Tiago Veiga. Em entrevista ao programa O Crime Não Compensa, o policial revelou que já havia recebido as informações necessárias para localizar a procurada pela justiça, o que facilitou o trabalho. Porém, foi necessário enviar investigadores para o município já citado, em seguida foi realizada a operação padrão. “Quando os policiais tiveram certeza que se tratava de Patrícia, fomos com viaturas padronizadas e realizamos a prisão”, revela.

De acordo com Veiga, Patrícia estava morando com parentes, não exatamente em Perdões, num vilarejo de passagem daquele município. “Ela estava residindo com parentes, mas lhe encontramos numa casa sozinha”, diz.

O policial mineiro chegou a mencionar que seria muito difícil descobrir que a criminosa estava morando naquela região, o local tem pouco mais de 25 mil habitantes e não tem registros corriqueiros de crimes, “ainda mais” dessa magnitude. “O trabalho em conjunto com a polícia de Itabuna foi muito importante”, conclui.

Por : Plantaoitabuna
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