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Agente penitenciário de Eunapolis receberia dez mil reais pra entregar celular a preso

José Gonçalves sendo qualificado depois da prisão

Talvez até o momento, não tenha caído direito a ficha do o agente de disciplina do presídio de Eunápolis  que se deixou corromper por 10 mil reais para entregar dois telefones a detentos.
Porém ele não poderia imaginar que alguém de fora teria sabido da trama e entregou a “operação bandido” pra policia e a coordenadora da 23ª CORPIN Dra. Valéria determinou que agentes da polícia civil, fizessem uma força tarefa e iniciasse a “operação traficante” e, quando os agentes chegaram ao presídio lá estava pronto para iniciar mais uma jornada  de trabalho, onde deveria entregar mais um celular da marca Samsung para internos da cela 24, e no bilhete rasgado, tem o nome do detento que iria receber o telefone que eles chamam de “rádio”.
José Gonçalves mostrando suas tatuagens
José Gonçalves mostrando suas tatuagens
Todos os bilhetes que estão destacados nesta matéria, foram encontrados pela policia na residência do agente José Gonçalves de Souza Junior mat. Funcional 8642, na delegacia, José Gonçalves falou que o 1º celular que era o dele, ele entregou na 5ª feira 25/06 e o outro, o que nas fotos está em cima da caixa, ele entregaria hoje sábado 27/06, pelos dois celulares, seria depositado na conta do banco Itaú, em nome de José Gonçalves, ( banco e conta em que os agentes recebem seus salários) e, por falta de imaginação ou inocência, José Gonçalves mantinha todos os bilhetes em sua residência e pelo visto é coisa recente, José Gonçalves não resistiu a uma cantada em forma de 10 mil reais.
Ação e prisão do agente
Depois da denúncia, os agentes por determinação da Coordenadora Dra. Valéria, fizeram uma campana, e logo após a chegada do agente José Gonçalves, os agentes da policia civil, entram e na presença  do Diretor Adjunto e o Supervisor de Segurança, foi feita a busca em José Gonçalves e encontraram na bota do mesmo o referido celular e, em seus pertences  4 carregadores, 5 fones de ouvido, cartões bancários do Bradesco e do Itaú onde a “grana” do crime seria depositada, carteiras do sindicato de José Gonçalves, e uma carteira de identidade falsa, ele xerocou a cores, uma carteira de identidade com o seu retrato, mas com a identificação de outra pessoa.
Tatuagem de palhaço, na gíria do crime, significa "matador de policia".
Tatuagem de palhaço, na gíria do crime, significa “matador de policia”.
Vejam os crimes cometidos.
José Gonçalves quando viu que a sua ficha tá mais suja que “pau de galinheiro” e ver a embrulhada em que se meteu, vai ser indiciado nos seguintes crimes: “favorecimento real art. 349-A da lei 12.012/09, crime cometido pelo José Gonçalves que dará a ele de 3 meses a 1 ano de cadeia; Corrupção passiva art. 317 da lei 10.763/03 que dará a ele de 2 a 12 anos de cadeia, outro crime foi o de “Falsidade ideológica”, ou seja, José Gonçalves, xerocou uma carteira de identidade de outra pessoa, colocou uma foto sua e plastificou, o que deve ter servido para a aquisição do celular, evitando que caso o crime fosse descoberto, ele jamais seria sido responsabilizado, mas errou ao deixar tudo em sua casa, mas de tão “esperto” acabou produzindo todas as provas contra ele, a partir do recado indicando como faria a entrega dos celulares e as datas previstas para as entrega,  isto pelo fato de ele ter recebido “informação de flagrante” no ato de sua prisão, e de ter o flagrante ter sido  referendado pela Dra. Elizabeth Salvadeo, no momento em que foi ouvido na delegacia na manhã deste sábado 27/06.
Mas esta investigação ainda poderá ter outro desfecho, pois agora,  a policia irá investigar a entrada de outros aparelhos e a possibilidade de haver outros agentes penitenciários envolvidos neste mesmo crime, porém uma coisa chama a atenção: “Se José Gonçalves estaria se corrompendo, é porque outros agentes também fizeram o mesmo a saber que pelos bilhetes, demonstra que a “cantada” foi coisa recente e ele aceitou de pronto, o que indica que ele, José Gonçalves, já teria sido cantado antes e que seu nome foi passado a detentos como sendo outra “mula” de carga, mas ele poderá se privilegiar pela “delação premiada” se entregar outros agentes que ganharam outras quantias e entregaram mais celulares.




Por Rota51
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