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Prefeito Francisqueto descumpre acordo e frustra servidores de Itabela


Em reunião proposta pelo gestor, no dia 20 de junho de 2017, com o Sinsppor, entidade que representa a categoria na Região, o prefeito de Itabela, Luciano Francisqueto, decidiu reajustar o salário de servidores públicos de diversas pastas do município. Ficou acordado o aumento de 7,64% na base cálculo do salário mínimo.


A proposta até então, não atendia na íntegra o pleito dos servidores, mas seria um alento diante da defasagem de mais de 17 anos dos servidores municipais. "É um valor muito abaixo do que esperavam os servidores, mas um passo precisa ser dado para que os servidores comecem a ter a correção dos seus salários”, disse o presidente do Sinsppor, Antonio Lisboa.

Firmado acordo, o prefeito Luciano Francisqueto, através da sua assessoria de comunicação, informou à imprensa sobre o acordo e a entidade comunicou aos seus filiados que por unanimidade, aceitaram a proposta. E foi a partir daí que os servidores passaram a criar expectativas de terem os salários corrigidos.

Para surpresa do Sindicato e sobretudo dos servidores, Francisqueto voltou atrás, descumprindo a palavra e o acordo, frustrando os cerca de 500 servidores municipais. Por meio da Procuradoria Geral do Município, o prefeito comunicou que o acordo não seria honrado e interrompeu o diálogo com o Sindicato.



A quebra do acordo por parte do prefeito gerou grande insatisfação e transtornos na categoria que recorreu à Justiça para requerer a reposição (ação n° 8000348-29.2017.8.05.0111). Segundo o secretário Geral, Marcos Santana, o Sinsppor convocará assembleia para votar a paralisação de alerta com fins de que o prefeito venha a cumprir o acordo proposto por ele mesmo.

Atualmente, os servidores municipais de Itabela tem uma defasagem tão grande que chegaram ao piso do salário mínimo, o que é limitado pela CLT. Dos 5 municípios em que o Sindicato atua, Itabela é a única que não teve reposição salarial.

“Esse prefeito era a esperança dos servidores, depois de 17 anos sem correção salarial, mas para frustração da categoria, o gestor preferiu prestigiar cargos de nomeações e contratados, importando secretários de outras cidades com salários altíssimos”, disse Marcos Santana, completando que o prefeito está faltando com a verdade e “jogando pra torcida” ao propor o acordo e divulgar na imprensa, para em seguida descumprir.
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