Homem é morto e dono de funerária contratada para enterro é suspeito



O dono de uma funerária na cidade de Poções, no sudoeste da Bahia foi preso na segunda-feira (21), suspeito de matar com 11 tiros, o funcionário público Jadson Neves, na última sexta-feira (18). A informação é da Polícia Civil. Um funcionário do suspeito também foi preso, após ser flagrado com uma arma que pode ter sido usada no homicídio. O empresário nega o crime.
Jadson Neves foi morto com 11 tiros em Poções, polícia investiga crime (Foto: Reprodução/Facebook)
De acordo com a delegada Alessandra Pereira, responsável pelo caso, o motivo do crime teria sido uma dívida de R$ 18 mil, referente à compra de uma caminhonete. O suspeito de matar Jadson é o empresário Caio Souza. Ele foi indiciado pelo homicídio e já teve prisão preventiva solicitada, já que cumpre prisão temporária.

A polícia informou que antes de Caio Souza ser preso e apontado pelas investigações como autor do crime, a funerária dele foi contatada pela família de Jadson Neves para preparar o sepultamento do homem e Caio ainda teria ido ao enterro da vítima no último sábado (20), também em Poções.

Além da dívida que a vítima tinha com o suspeito, a polícia aponta que outro motivo que leva Caio a ser suspeito é que a arma que pode ter sido usada para matar Jadson foi foi apreendida na casa de um funcionário do empresário. Identificado como Alex Venâncio Sampaio, o homem foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma.

Sobre a dívida que Jadson tinha com Caio, a delegada Alessandra Pereira detalhou que o funcionário público comprou um carro, modelo S10, do empresário e ainda não havia feito o pagamento integral da caminhonete. Caio, segundo apurou a polícia, pediu R$ 53 mil pelo carro, mas Jadson só pagou R$ 35 mil, pois estava esperando Caio trocar a titularidade do veículo.

A delegada disse, ainda, que, insatisfeito com a falta do pagamento, Caio atraiu a vítima para uma estrada vicinal onde desferiu os 11 tiros contra ele.

A arma achada com Alex Venâncio passará por exame de balística no Departamento de Polícia Técnica (DPT), para comprovar as suspeitas da polícia. Os dois suspeitos presos estão presos à disposição da Justiça.

Por G1
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