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Estudantes, professores, índios e sociedade organizada ocupam as ruas de Porto Seguro contra cortes na educação


O “dia Nacional de luta” contra a reforma da previdência e os cortes nos orçamentos das Universidades e Institutos Federais de Educação, mobilizou milhares de pessoas nas ruas, hoje, 15/05, em Porto Seguro.


O movimento suprapartidário partiu, em passeata, do Trevo do Cabral percorrendo as ruas principais de Porto Seguro, proferindo palavras de ordem do tipo: “nas ruas, nas praças, que dizem que sumiu, aqui está presente o movimento estudantil”; “não vai passar”; “não vai ter arrego, se mexer na educação vou tirar o seu sossego”; “A nossa luta, é todo dia, educação! Não é mercadoria”.


A manifestação contou com a presença de entidades como APLB, UNE, Sindicato dos Bancários, SINSPPOR, SINDIASCSER e outros, e faz parte do calendário nacional preparatório para uma greve geral convocada pelas centrais dos trabalhadores, em meados de junho.

Os cortes sucessivos promovidos pelo governo Jair Bolsonaro na educação do país, culminou com o anúncio, na semana passada, pelo Ministério da Educação, de mais um contingenciamento de 30% no orçamento das instituições que, segundo a comunidade e especialistas em educação, inviabilizará por completo o funcionamento desses estabelecimentos.


Aqui em Porto Seguro, o IFBA já previu para o mês de setembro deste ano, o encerramento das atividades, caso a decisão do corte de 30% nos orçamentos prevaleça.

Nos bastidores do Congresso Nacional, muitos políticos não acreditam que o presidente vá levar a cabo esta decisão, e denunciam que a intenção do presidente é chantagear a bancada de deputados, para obtenção dos votos necessários, das diversas bancadas, para a aprovação da reforma da previdência em curso.

Esta é a realidade do país que estamos vivendo. Usando um setor crucial para o desenvolvimento da sociedade para realizar reformas impopulares, como mercadoria de troca. Este é o “Brasil acima de tudo” do governo Jair Bolsonaro.

Veja abaixo o video com a presença dos índios pataxós e com uma entrevista exclusiva com o diretor do IFBA, professor Vinicius, que fala sobre a situação do Instituto.
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