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Auxílio emergencial foi 'pago' a mais de 1.300 mortos na Bahia; irregularidades geram prejuízo de R$ 26 milhões, aponta TCU


O benefício do auxílio emergencial do governo federal foi pago a 1.358 pessoas mortas na Bahia, de acordo com uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As informações foram confirmadas ao G1 pelo órgão nesta quinta-feira (2).

De acordo com o relatório obtido pelo G1, esses pagamentos irregulares geraram o prejuízo de R$ 888 mil aos cofres públicos, valor que pode aumentar caso os pagamentos não sejam interrompidos.

Outras irregularidades são apontadas pelo relatório. Além dos casos de mortos beneficiados, outro dado que chama a atenção é que 2.091 pessoas com CPF nulo, suspenso ou cancelado também receberam o auxílio emergencial.

No total, o TCU identificou que 39.636 pessoas na Bahia recebem o auxílio indevidamente. Entre as irregularidades estão: beneficiários do INSS; beneficiários emergenciais; servidores e pensionistas municipais, estaduais e federais; pessoas que estão recebendo seguro desemprego; pessoas que estão recebendo auxílio reclusão; CPFs com falha na identificação; pessoas que recebem múltiplos auxílios emergenciais; pessoas com renda além do limite, além dos falecidos e CPFs cancelados.

Todos esses benefícios concedidos irregularmente geraram prejuízo de quase R$ 26,4 milhões. Confira o detalhamento na tabela abaixo:

Pagamentos irregulares de auxílio emergencial na Bahia

Tipo de irregularidade Nº de casos Prejuízo em R$
Benefício do INSS 20.564 R$ 13.008.600
Benefício emergencial 13.829 R$ 9.843.000
Servidores pensionistas (federal) 534 R$ 358.200
Servidores pensionistas (municipal e estadual) 164 R$ 108.000
Seguro desemprego 1.142 R$ 787.800
Falecidos 1.358 R$ 888.000
CPF nulo, suspenso ou cancelado 2.091 R$ 1.449.000
CPF com falha de identificação 88 R$ 60.600
Auxílio reclusão 198 R$ 120.000
Múltiplos auxílios emergenciais 14 R$ 8.400
Renda superior ao limite 904 R$ 561.600
Total: 39.636 R$ 26.370.000

Por G1 fonte TCU
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