A família de um bebê de 10 meses, que morreu por causa de uma leucemia, precisou abrir a cova para enterrar o menino no Cemitério Municipal de Itacaré, no sul da Bahia. Os familiares alegam que o coveiro que estava no local apresentava sinais de embriaguez e não conseguiu realizar o serviço.
Lyan Gabriel Silva Santo,s foi levado para o Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, cidade que também fica no sul do estado, após se sentir mal, na quarta-feira (4). Na unidade de saúde, ele foi atendido, mas não resistiu.
De acordo com a família, o corpo do bebê foi velado na quinta-feira (5), na casa da tia dele, em Itacaré. No local, os familiares foram informados que o sepultamento estava marcado para 9h, no cemitério municipal.
Quando chegaram no local, os familiares de Lyan, não encontraram o coveiro do cemitério, nem cova ou gaveta preparados para o enterro. Minutos depois, um funcionário chegou ao local, mas não conseguiu fazer o sepultamento.
"A gente começou a entrar em desespero, porque a situação já era muito pesada, era um bebezinho que completou 11 meses ontem. Não demorou muito, o coveiro chegou totalmente bêbado, embriagado, sem condições de fazer nada", disse a prima do bebê, Vanda Rosa Santos.
Em nota, a Prefeitura de Itacaré lamentou o fato, se solidarizou com a família e disse que ia apurar o que aconteceu no sepultamento. Afirmou ainda que dois servidores que trabalham no cemitério foram exonerados. No entanto, não detalhou quem foram as pessoas.
Por G1