Apostas de baixo valor concentram 47% do volume em cassinos brasileiros, aponta estudo da Paag

 


As apostas com valores de até R$20 representam 47% do volume total de palpites feitos nos cassinos online no Brasil. O dado faz parte da segunda edição do estudo sobre o comportamento do apostador brasileiro realizado pela Paag, empresa especializada em processamento de pagamentos e soluções tecnológicas para o setor.

Segundo o relatório, a predominância de apostas de menor valor demonstra a existência de um perfil estratégico entre os apostadores, que mantêm recorrência em seus palpites, mas com baixo risco financeiro. A análise contempla 30% do mercado nacional, referente às bets que utilizam a Paag como meio de pagamento.

As operações entre R$100 e R$1.000 correspondem a 11% do volume total, mas concentram mais de 42% do valor transacionado. Já as apostas acima de R$1.000 representaram apenas 0,5% das operações, embora tenham gerado 19% do valor movimentado no período.

O estado de São Paulo aparece como o maior mercado do país, responsável por 23,5% do volume de apostas e 23,1% do valor movimentado, números próximos à sua participação populacional. Já Bahia e Sergipe apresentaram a maior taxa per capita, com mais de 19 mil apostas a cada 100 mil habitantes. No Centro-Oeste e no Sul, regiões como DF, GO, MT, MS, TO, PR e SC registraram os maiores tickets médios, mesmo com menor volume de operações.

Apesar da expansão do número de usuários de cassino, o estudo aponta queda na capacidade das plataformas em manter engajamento contínuo. Em junho, apenas 21% dos clientes voltaram a realizar palpites em uma mesma bet, percentual inferior ao trimestre anterior, quando 36,4% eram recorrentes.

Perfil do apostador brasileiro

De acordo com um estudo recente de um cassino, a maior parte dos apostadores está entre 25 e 40 anos (42,1%), seguida pela faixa de 41 a 56 anos (24,6%). Jovens entre 18 e 24 anos representam 21,2% do público. Em termos de gênero, 59% dos apostadores são homens e 41% mulheres.

O levantamento também mostra que a maioria pertence às classes C1, B1 e B2, que somam mais de 65% do total. As classes C1 e B1, juntas, concentram 47% dos apostadores online, reforçando a predominância da classe média e média alta no setor.

Mesmo com esse crescimento positivo, é importante ressaltar que o cassino online e as apostas esportivas devem ser vistos como formas de entretenimento, e não como investimentos financeiros. O conceito de jogo responsável tem ganhado relevância justamente para alertar sobre a importância de limites claros e práticas conscientes por parte dos usuários.

O setor cresce no Brasil, mas a aposta deve ser encarada apenas como diversão. Para quem busca alternativas de renda online, existem opções fora do mercado de apostas em diversas áreas.

 

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