Prisco diz que militar não comete crime ao fazer greve e volta a pedir desmilitarização da PM


Prisco diz que militar não comete crime ao fazer greve e volta a pedir desmilitarização da PMO projeto de lei aprovado no Senado Federal, na madrugada desta quinta-feira (11), que anistia bombeiros e policiais militares que fizeram greve entre 1997 até o dia da sanção da presidente Dilma Rousseff (PT) (veja aqui) pode ter animado muitos dos que serão agraciados com a decisão. Contudo, em conversa com o Bahia Notícias, o vereador Soldado Prisco (PSDB) disse que a decisão só faz reforçar o caráter legítimo das greves dos servidores. “O militar que participou da greve não cometeu nenhum crime, é um direito nosso. Nós lutamos por uma segurança mais eficaz e o Congresso parece ter entendido isso”, avaliou. 

O tucano, mais uma vez, criticou o governo do Estado, que, segundo ele, cobra legalidade dos governantes, mas não cumpre a regra. “Eu espero que o governo da Bahia, que foi o único que não cumpriu as decisões judiciais anteriores, desta vez cumpra”. O soldado, que foi afastado da Polícia Militar (PM) em 2001 sob a alegação de ter feito panfletagem durante a greve, cobrou a sua reintegração e voltou a pedir a desmilitarização da PM, bem como a unificação das polícias. “O governo não cumpriu as decisões de 2010, 2011 e 2012. Esse governo que está no poder utilizou as armas para chegar até ele. Nós usamos na greve porque não temos direito de greve”, justificou. Quanto questionado sobre uma possível legislação de greve exclusiva para agentes do Estado, o edil foi enfático e disse que "o direito de greve tem que ser igual para todos. Não podemos contradizer a constituição". 

VERDINHO
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