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Rádio comunitária de Santa Luzia é invadida e tirada do ar por funcionários da prefeiutura, População está revoltada

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A invasão arbitrária e retirada dos equipamentos foram feitas por um Secretário da prefeitura e outros funcionários. Imagem ilustrativa
Na tarde desta quarta-feira (19), os equipamentos da rádio comunitária Santa Luzia FM,  foram todos retirados do estúdio da emissora, que fica no município de Santa Luzia. O radialista João Batista, apresentador do “Fala, comunidade”, conta que o secretário de administração, Leonel, junto com outros funcionários da prefeitura, estiveram no estúdio e levaram todos os equipamentos, incluindo computadores. O radialista relata que os funcionários alegaram que todo o equipamento pertence a prefeitura e ele refuta esta informação.

O radialista afirma que esta informação não procede, a rádio é homologada na Anatel e não foi emitido nem um comunicado, ou ordem judicial para que os aparelhos fossem removidos. “Mesmo que os equipamentos pertencessem a prefeitura, eles não tem o direito de fazer a retirada dos equipamentos sem a devida ordem judicial, e a invasão ao patrimônio público fica configurado crime previsto em lei.
Eles precisariam de uma ordem judicial”, explica João, que ressaltou que eles depenaram a emissora que é patrimônio público.

“Não ficou nada, eles tiraram tudo”. O radialista acredita que as reclamações feitas pela população de Santa Luzia, incomodaram a Prefeitura. “O programa “Fala, comunidade”, estava repercutindo, e o povo estava interagindo e fazendo reivindicações pela cidade e eles acharam melhor tirar a rádio do ar”, declara. Procurado pela imprensa na tarde desta quarta-feira, o secretário Leonel disse que não quer se pronunciar sobre o caso. Segundo ainda o radialista, a população nas ruas  está revoltadas inclusive, querem fazer manifestação nesta quinta-feira. A Santa Luzia FM é a única rádio da cidade, está no ar desde 2001, é registrada na Anatel e o caso deve ser investigado. Com a palavra o Ministério Público que deve acionar a Polícia Federal para investigar o caso.


(Bahia Hoje)
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