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Garota desaparecida há 03 anos pode estar vivendo em Porto Seguro; Caso intriga polícia carioca



“Minha vida é muito chata. Eu tô de saco cheio. Não aguento mais, não suporto mais. Vou explodir…”. O relato desesperado foi escrito num caderno escolar por Polyanna Ketelin da Silva Ribeiro, de 10 anos, desaparecida desde o dia 2 de abril de 2015.


Uma garota que hoje teria 13 anos e a 03 esta desaparecida, pode está vivendo em Porto seguro. Polyanna Ketelin Silveira Ribeiro, morava com os pais na Lagoa de Piratininga, em Niterói, quando desapareceu.

Segundo relatos da mãe, Marcele Ribeiro Silva, Polyanna saiu de casa para comprar fósforo em uma venda próxima e nunca mais voltou.

Nos últimos dias, vários relatos de pessoas dizem ter visto Polyanna em Porto Seguro. Segundo informações, a menina teria sido vista entregando panfletos no Baianão e vestindo um uniforme da escola Frei Calixto.

Baseada nos relatos, a mãe está na cidade colando cartazes em busca de descobrir o paradeiro da filha. Quem tiver alguma informação, pode entrar em contato com ela pelo Whatsapp: (21)98025-6120.

A mãe nunca perdeu a esperança de reencontrar a filha e nos últimos 03 anos, tem ido atrás de todas as pistas que encontra: “Se pudesse teria parado minha vida naquele 2 de abril, quando ainda tinha ela ao meu lado. Agora, o que me resta é a dor da saudade e a incerteza de como minha menina está vivendo. Ainda acredito que ela vá voltar. Sou mãe e sei que minha filha está viva. Estou adoecendo com essa falta de notícias”.
Caso cercado de mistério

O caso, que intriga a polícia carioca, já houve várias reviravoltas e o paradeiro de Polyanna segue sem ser esclarecido.

Na época do desaparecimento, a madrinha de Polyana, Viviane José da Silva, em entrevista ao jornal Extra, chegou a acusar os pais da menina pelo desaparecimento: “Dias antes da minha afilhada desaparecer, o pai dela (o pedreiro Júlio César de Souza Ribeiro, de 34) chegou em casa sob o efeito de drogas e tentou matar a mulher com uma faca. Até fui com a mãe da Polyanna à delegacia e ela registrou queixa — relata Viviane, Eles são usuários de drogas e brigam muito. Já vi os dois usando cocaína e a menina que tinha que cuidar da irmã”.


Ainda de acordo com a madrinha, Polyanna não era feliz e sofria muito com as confusões em casa: “Temo que eles possam ter feito algo contra ela.”

O delegado Fábio Barucke, titular da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), confirmou as informações de Viviane, “Realmente o casal tem esse histórico. O dia do desaparecimento da menina coincide com a data em que o Júlio foi até a 81ª DP (Itaipu) prestar depoimento sobre a briga com a mulher. Não temos mais evidências sobre o sumiço”.

A mãe de Polyanna nega as acusações: “Meu marido já fez uso de drogas há muito tempo, mas eu não. Estou abismada com o que ela (Viviane) disse de mim, temos uma boa relação”.

Equipes fizeram buscas pelo corpo na lagoa, mas nada foi encontrado. Os investigadores acharam roupas queimadas no quintal. As peças passaram por perícia, mas não havia sangue.

Por Namidia News com informações dos sites Extra, OGlobo e O são Gonçalo.
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