No momento do crime, ocorria uma vaquejada. Sob suspeita de ter sido furtado pelo vaqueiro, Marcos Gomes ordenou que o homem fosse amarrado e já com a vítima imóvel passou a agredi-la com um “chicote de cavalo”, isso na frente de várias pessoas que estavam no local.
Em seguida, Markson manteve o vaqueiro em cárcere privado. Posteriormente, com o auxílio de duas pessoas, levou-o na carroceria de uma caminhonete, afirmando que o levaria para uma delegacia, mas o largou na estrada. Um dos auxiliares chegou a pedir que Markson libertasse o vaqueiro, mas o condenado chegou a afirmar que “se eu assanhei a cobra agora vou terminar de matar essa desgraça”, declarou. O corpo do homem foi enterrado um tempo depois, sepultado clandestinamente às margens da BA-262.
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Marcos Gomes é preso pela morte de vaqueiro || Fotos Neandra Pina/Arquivo |
Em janeiro de 2007, a polícia concluiu o inquérito e Markson Oliveira foi indiciado pelos crimes de tortura, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O documento foi encaminhado ao MP de Ibicaraí, que ficou encarregado de avaliar o caso e oferecê-lo como denúncias à Justiça.
Markson foi condenado pela 1ª Turma da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) a 13 anos de prisão por homicídio qualificado.
Em fevereiro de 2007, um mandado de prisão preventiva foi expedido contra Markson, e a validade desse mandado é até 1° de dezembro de 2026. Nesta terça-feira, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu pelo cumprimento do mandado.
Segundo a decisão, Markson foi enquadrado no crime de homicídio qualificado com os agravantes de tortura, cárcere privado e ocultação de cadáver.
Por verdinho