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Lideranças Indigenas vão protestar contra decreto de Jânio Natal Que restringe trânsito de veículos em Caraíva nova.

Nota à Imprensa 
Indígenas do Território Barra Velha, município de Porto Seguro/BA, protestam nesta terça feira, 08/02/2022, contra a Gestão Municipal de Porto Seguro, prefeito Jânio Natal, pelo Decreto Municipal, nº. 12.337/2021, de restrição de trânsito e atividade de veículo motorizado no Distrito de Caraíva. Os indígenas, argumentam que houve um acordo na gestão anterior, entre a Prefeitura de Porto Seguro, IPHAN, MPF, entre outros.
Que a atividade de passeio com bugres, para fazer embarque e desembarque de turistas no povoado, seria de forma de rodízio, em quantidade de 12 bugres por vez, sendo 03 veículos por cada associação indígena de bugres, sendo que, os demais veículos ficariam no estacionamento indígena, próximo ao local.
No total são mais de 100 veículos nessa atividade turística.
Esse acordo de 12 veículo por vez, está sendo cumprindo até hoje pelos indígenas.
Como, centenas de famílias indígenas de Barra Velha e suas comunidades adjacentes, sobrevivem do turismo, inclusive, tendo principal atividade econômica, a comercialização de passeio de bugres de Caraíva, Barra Velha e Corumbau.
Os nativos temem a sua sobrevivência, usufruto do seu território tradicional, na venda de passeios turísticos, artesanatos, peixes e mariscos, a turistas e visitantes que vão as comunidades indígenas e fazem esse trajeto. Pois, o povoado de Caraíva, é usado apenas pra embarque e desembarque de passageiros, toda atividade é realizada no interior da Terra Indígena Barra Velha, demarcada e homologada pela FUNAI e Governo Federal, patrimônio da União.
O Distrito de Caraíva, está sobreposto a Terra Indígena Pataxó Barra Velha, dentro das poligonais/limites territoriais do Estudo da T. I. Pataxó Barra Velha, com RCID aprovado pela FUNAI e publicado no DOU em 2009. Os indígenas, são contra esse Decreto Municipal e pedem o Prefeito Jânio Natal, a revogação dessa lei. Por, Cacique Aruã Pataxó – Presidente da Federação Indígena FINPAT.
Por: Tarcisio Vieira
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