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Servidores Públicos de Cabrália devem parar na próxima semana

Marcos Santana – Secretário Geral do SINSPPOR


Uma assembleia geral com os servidores públicos municipais de Cabrália foi marcada para a próxima quinta-feira, 04, às 14h, na Câmara Municipal do município. A reunião visa discutir com os servidores as questões referentes à negociação com o executivo municipal, em curso desde o início do segundo semestre de 2015. Na pauta, questões como uma paralisação de advertência da categoria, além de se adotar medidas judiciais para buscar a progressão de carreira, reposição de perdas salariais, atualização da tabela salarial e avaliação funcional. Desde 2009, quando o prefeito Jorge Pontes (PT) assumiu a prefeitura, nenhum desses itens foi respeitado.

Segundo o Secretário Geral do Sindicato, Marcos Santana, “é inadmissível que os servidores fiquem tantos anos sem qualquer reajuste em seus vencimentos. O poder de compra dos servidores vem diminuindo ano após ano e nada é feito para resolver este problema. Passamos os últimos meses buscando o entendimento com a gestão municipal para que isso fosse resolvido de forma amigável, mas não podemos mais esperar a boa vontade deles. O servidor não pode mais ficar refém da administração pública. Vamos buscar nossos direitos na justiça”.

Antônio Lisboa, presidente da entidade, disse que “desde junho de 2015, tivemos 5 reuniões com eles – o executivo municipal – e, todas elas aconteceram em data posterior à marcada inicialmente. As duas últimas, previstas para ocorrer em 9 de dezembro do ano passado e 12 de janeiro deste ano, sequer foram remarcadas até o momento. Isso é uma falta de respeito com o servidor e não podemos mais aceitar esse tipo de postura” Lisboa ainda acrescentou que pretende utilizar a tribuna da Câmara Municipal, já na primeira sessão do ano” para mostrar que, “desde 2009, quando Jorge Pontes assumiu, seu salário praticamente dobrou. O salário dos vereadores, secretários municipais, cargos comissionados, contratados, todos foram reajustados. Em alguns casos, esses reajustes chegaram a passar de 100%. Por que só os servidores efetivos não têm seus salários atualizados?”.

Para finalizar, Lisboa disse ainda que “enquanto as negociações estavam sendo feitas com o vice-prefeito, Alexandre Carvalho, as conversas avançavam bem, mas a partir do momento em que o prefeito Jorge Pontes tomou à frente, nada mais progrediu”.



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