Nossa reportagem esteve com Crislaine Souza Santos 18 anos, neste domingo 18/02/2018 onde a mesma relatou sobre a morte do seu filho no hospital Luis Eduardo Magalhães no dia 13/02/2018.
Crislaine disse ter dado entrada no hospital no dia 11/02/2018 e que já estava perdendo liquido e sentindo dores do parto.
A mãe de Layla como é mais conhecida, a senhora Tabita Souza acompanhou a sua filha durante todo tempo em que a mesma esteve no referido Hospital.
Segundo relatou Tabita Souza, a nossa reportagem, seu neto morreu por negligência médica.
A mãe de Layla como é mais conhecida, a senhora Tabita Souza acompanhou a sua filha durante todo tempo em que a mesma esteve no referido Hospital.
![]() |
Mãe e filha (Tabita e Layla |
Segundo relatou Tabita Souza, a nossa reportagem, seu neto morreu por negligência médica.
"Achei aquilo um absurdo, Eu nunca vir aquilo eu já vir aquilo passar na televisão , mas quando acontece com agente é que agente ver que a realidade está em acima da gente e agente não enxerga porque ainda não aconteceu com agente" (Disse Tabita). "Vídeo Abaixo".
Crislaine diz que quer justiça, e diz que foi maltratada no hospital. ( vídeo abaixo.
A família questiona que no hospital foi emitido um atestado de Óbito informando que a causa da morte do bebe era desconhecida, no IML o legista atestou que o bebe morreu de "hemorragia subaracnóidea".
O marido de Layla Daniel Rocha Santos, registrou um boletim de ocorrência na delegacia territorial de Porto Seguro informando o fato.
![]() |
Daniel e Layla |
O hospital emitiu uma nota nesta segunda feira, dando sua versão do caso.
![]() |
Guia emitida pelo Legista no IML |
![]() |
Certidão emitida pelo hospital |
Avó diz que neto morreu por negligencia médica
Mãe diz que foi maltratada
Abaixo segue nota enviado pelo Hospital Luis Eduardo Magalhães.
O Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães, situado em Porto Seguro e administrado pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH), vem a público esclarecer os fatos ocorridos no atendimento da gestante C.S.S, de 18 anos.
Esclarecemos que, embora a paciente seja oriunda de Camacã, município que não compreende a microrregião de atendimento dessa Unidade Hospitalar, a mesma foi devidamente acolhida pela equipe assistencial, que apurou junto à própria paciente, que a mesma teve apenas três consultas durante o acompanhamento pré natal (realizado em seu município de origem/Camacã), e não realizou nenhum exame de ultrassonografia morfológica em todo o período gestacional, situações que podem ter contribuído para a ausência de qualquer diagnostico prévio sobre o óbito do feto.
Diante do exposto, um dos obstetras do plantão sugeriu o encaminhamento do feto ao IML para realização do serviço de verificação de óbito, e assim dirimir quaisquer dúvidas , sugestão esta prontamente foi negada pela família.
Lamentamos profundamente o fato ao tempo que nos solidarizamos com a dor da família e reiteramos o nosso compromisso em prestar um atendimento de qualidade a todos os usuários do SUS.