Na noite de domingo, 08, as dores aumentaram e o menino já relatava fortes dores na região do abdômen. Na segunda-feira, 10, diante da piora da criança, a mãe Géssica Moreira Silva, vendo o sofrimento do filho, que apresentava inchaço na barriga, tornou levar o menino ao mesmo hospital. Ela relata que chegou ao hospital ao amanhecer do dia e ficou aproximadamente até as 18:30 hs. Um médico atendeu, pediu um novo Raio X, uma ultra som e uma tomografia, mas não aguardou o resultado dos exames.
A criança se submeteu aos exames e uma vez com os resultados prontos, já no final da tarde, a mãe do garoto procurou o médico, mas este não estava no local e “não havia outro médico” no hospital, segundo relatos dela. “A sala onde ficava o médico já estava escura e sem ninguém. O funcionário avisou que o médico já tinha ido embora”, relatou a mãe. Diante disso, ela levou o menino de volta pra casa.
Na madrugada fatídica desta terça-feira, 11 de março, a criança não resistiu e acabou morrendo. O corpo da menino foi encaminhado ao IML de Porto Seguro, para descobrir a causa real da morte que até agora é desconhecida.
A mãe do menino está em estado de choque e naturalmente muito abatida. Ela acusa o hospital de negligência. Segundo ela, a criança precisava de atendimento de emergência e não poderia em hipótese alguma sair sem a avaliação de um médico após os exames. Uma vez feito os exames, naquela situação, o menino deveria ser encaminhado para um médico. Não havia outro médico no local? E se não havia, era devido à troca de turno? Não deveria ter uma outra alternativa para casos como esse?
Por Bocão64